Joca Vasconcellos é arquiteto e urbanista. Na política sempre militou principalmente na área religiosa e apoiando amigos, mas, desde 2002 disputa cargos eletivos, sendo que em 2004 disputou como vice-prefeito do então candidato Jango e assumiu ao seu lado a prefeitura em 2005 através de medida judicial.
Durante o primeiro mandato de Jango realizou a Feira da FEBRACON, que estimula o fomento mercantil nas áreas de construção civil, entre outras ações.
Em 2008, teve participação determinante para reeleição de João Sólis, entretanto, decidiu não disputar a reeleição como vice e passou a militar na política nos bastidores.
Voltou a concorrer em 2010 como deputado estadual. No geral teve mais votos que Kátia Sólis, esposa de Jango, 10.368 a 6.394, respectivamente.
Joca escreveu um artigo bastante interessante que resolvo publicá-lo na integra.
"PARA QUE DESENVOLVER...
Durante o ano de 2010, percorri mais de 35.000Km e visitei mais de 200 cidades, de várias regiões e tamanhos, de nosso estado. Conheci muita gente e conversei com muitas lideranças comunitárias e políticas. Tive a oportunidade também de conhecer muitas idéias e projetos que estas comunidades desenvolveram, colocaram em pratica e estão dando ótimos resultados.
Estas cidades, se uniram e se organizaram em consórcios regionais, criando condições de desenvolvimento social e econômico, com menor custo, e resultados políticos relevantes.
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável, passando necessariamente pela saúde, educação e segurança foram tônica das conversas, sem esquecer o equilíbrio fiscal.
Quero ressaltar neste artigo um dos temas em especial: Desenvolvimento Econômico.
Criar canais de comunicação, desburacratizar os processos, ter gestão eficiente , e criar leis de incentivos para instalação de novas empresas em seus territórios. É o que quero partilhar.
A comparação com a nossa cidade é inevitável. O que esta acontecendo com Bragança? Aí vai uma pérola ainda recente, provando que estamos sem referências, sem direção e sem rumo!
O Executivo elaborou a Lei nº 4134 de 06/05/2010 e a Câmara aprovou ( voto contra do Arnaldo) complicando ainda mais a instalação de novas empresas em nossa cidade.
Pasmem, entre vários itens, há um parágrafo que exige concorrência entre as empresas inscritas para que elas tenham direito ao terreno. E ainda deram o nome Consolidação do Plano de Industrialização do Município. Esta Lei não consolida nada, nem menos é um Plano. Hoje o município não tem condição e orçamento para criar um novo Distrito Industrial.
Agora, estão fazendo publicidade na mídia do PAE - Plano de Atração Empresarial, mas o que temos presenciado deveria denominar-se Plano de Atrapalhação Empresarial.
Estas cidades, se uniram e se organizaram em consórcios regionais, criando condições de desenvolvimento social e econômico, com menor custo, e resultados políticos relevantes.
Meio ambiente e desenvolvimento sustentável, passando necessariamente pela saúde, educação e segurança foram tônica das conversas, sem esquecer o equilíbrio fiscal.
Quero ressaltar neste artigo um dos temas em especial: Desenvolvimento Econômico.
Criar canais de comunicação, desburacratizar os processos, ter gestão eficiente , e criar leis de incentivos para instalação de novas empresas em seus territórios. É o que quero partilhar.
A comparação com a nossa cidade é inevitável. O que esta acontecendo com Bragança? Aí vai uma pérola ainda recente, provando que estamos sem referências, sem direção e sem rumo!
O Executivo elaborou a Lei nº 4134 de 06/05/2010 e a Câmara aprovou ( voto contra do Arnaldo) complicando ainda mais a instalação de novas empresas em nossa cidade.
Pasmem, entre vários itens, há um parágrafo que exige concorrência entre as empresas inscritas para que elas tenham direito ao terreno. E ainda deram o nome Consolidação do Plano de Industrialização do Município. Esta Lei não consolida nada, nem menos é um Plano. Hoje o município não tem condição e orçamento para criar um novo Distrito Industrial.
Agora, estão fazendo publicidade na mídia do PAE - Plano de Atração Empresarial, mas o que temos presenciado deveria denominar-se Plano de Atrapalhação Empresarial.
É assunto requentado, pois as conquistas anunciadas na propaganda foram implantadas na gestão 2005 e 2008.
Estamos na contra-mão de várias cidades, do estado e da Região como: Atibaia, Itatiba, Amparo. No eixo da Fernão Dias as cidades de Extrema, Pouso Alegre e Varginha.
É preciso revogar esta Lei e pensar alto.Ter ousadia política e visão estratégica, senão nos tornaremos cidade dormitório dos locais acima mencionados.
Durante o ano de 2008 e quando prefeito em exercício, elaboramos uma legislação, baseada em outras (já usada em várias cidades). Convoquei representante da comunidade e entidades para debater um plano, denominado PROINDE – Programa de Incentivo ao Desenvolvimento e Empreendedorismo e do cooperativismo, em parceria com a iniciativa privada e a sociedade organizada.
Este plano estabelecia desburocratizar e dar incentivos fiscais baseados: na empregabilidade (nº de funcionários, capacitação e renda); responsabilidades social, ambiental e cultural. Estes itens determinariam uma pontuação. Quanto a melhor pontuação maior o incentivo fiscal do IPTU, ISS e ICMS. É o que as empresas querem - as regras do jogo. Entre outros também criava a incubadora de pequenos negócios e empresas, apoio a pequena e micro empresa, principalmente as de alta tecnologia e de valor agregado. Várias cidades já estão fazendo isto e colhendo seus frutos.
Por interesses pessoais e políticos o PROINDE, não saiu da gaveta e a Secretária de Desenvolvimento Econômico que tinha função estratégica, foi desmantelada na atual administração.
Hoje há a falta de planejamento e comando, dois remos de um barco buscando o seu rumo e ritmo e sem eles pagamos um preço muito alto..
O Executivo e o Legislativo (são faces da mesma moeda) encontram se em crise de identidade política. O futuro político administrativo, do jeito como são tratados os assunto prioritários, é preocupante é lamentável.
Enquanto isso, para que desenvolver?"
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